Furacão Dorian aproxima-se da costa da Florida e da Carolina do Sul

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O furacão Dorian deve atingir hoje (2) a costa este dos Estados Unidos. A tempestade atingiu ontem (1º) a categoria cinco, o nível máximo da escala. As previsões apontam para que afete com intensidade os estados da Florida e da Carolina do Sul. Nas Bahamas, uma morte já foi registrada: um menino de oito anos morreu afogado no arquipélago Ábaco (um conjunto de ilhas do arquipélago das Bahamas).

Os Estados Unidos já emitiram um alerta para a costa Leste, prevenindo as populações para aquela que é a mais forte tempestade no Atlântico a chegar a terra desde 1935.

Domingo, o furacão atingiu as Bahamas com ventos que ultrapassaram os 300 quilômetros por hora, arrancando telhados, virando automóveis e derrubando postes de eletricidade. Nas últimas horas, houve várias inundações nas Ilhas Ábaco. 

A irmã de um menino que morreu afogado, também está desaparecida.  

No norte do arquipélago, os hotéis fecharam as portas e o governo local montou abrigos em igrejas e escolas. 

O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, afirmou que a passagem do furacão Dorian foi o pior dia que teve na vida e classificou o evernto como uma “tempestade monstruosa”.  O furacão Dorian vai “testar a população de uma forma jamais vista antes”, disse Minnis. 

“Este deve ser o dia mais triste e pior da minha vida. Muitos não ouviram o meu aviso [sobre a iminente vinda do furacão], muitos ficaram para trás e ainda há pessoas na zona oeste que recusaram partir”, afirmou Hubert Minnis. 

“Só lhes posso dizer que espero que esta não seja a última vez que ouvem a minha voz”, acrescentou o primeiro-ministro do arquipélago. 

Cerca de 13 mil casas poderão ter sido danificadas ou destruídas pela força de ventos. 

“Não temos ainda uma ideia completa do que aconteceu. Mas é claro que o furacão Dorian teve um impacto catastrófico”, declarou Sune Bulow, chefe do centro de operações de emergência da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR).

Bulow explicou que a organização, com sede em Genebra (Suiça) está respondendo às “necessidades de abrigo importantes”.

A população do arquipélago caribenho tem ainda necessidade de água potável, assistência sanitária e de apoio econômico a curto prazo. EBC.