O governo do presidente Jair Bolsonaro planeja um pacote de medidas de combate ao desemprego.
As propostas são estudadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e já foram apresentadas para um grupo de empresários e banqueiros.
Entre elas, de acordo com a Folha, está a liberação de até R$ 65 bilhões para capital de giro de empresas.
Para isso, o governo estuda uma mudança numa regra da Justiça do Trabalho, para ‘destravar’ o valor que está parado na forma de depósitos recursais.
Em outra frente, o governo planeja transformar empresas privadas de recursos humanos, por exemplo, em espécies de “agências de trabalho”.
Neste caso, se uma empresa conseguir emprego para quem recebe seguro-desemprego, terá como prêmio provavelmente metade da parte restante que a pessoa teria direito. Prefeituras também poderiam participar do programa.
Com isso, o governo espera uma redução nos gastos com seguro-desemprego, estimados em R$ 41 bilhões para o próximo ano.
Uma das principais medidas para estimular a criação de vagas de trabalho é a redução de tributos para empresas que contratarem jovens para o primeiro emprego ou ainda profissionais de qualquer idade desempregados há mais de dois anos.
Os benefícios podem ser desoneração da folha de pagamentos (parcela patronal para o INSS), isenção de contribuições para Sistema S e redução no valor pago para o Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS).
A vantagem deve ser temporária, talvez pelos seis primeiros meses de contrato. As informações são do Metro1.