A escolha pela vida, em vez da economia, vai representar, em cifras, um prejuízo de, no mínimo, R$ 275 milhões, exceto se corajosamente mais de 400 prefeituras do interior baiano decidirem manter a realização dos festejos juninos, contrariando recomendação da OMS.
Amargosa, a 269 quilômetros de Salvador, ampliou para 12 o número de municípios a cancelar os festejos juninos, seguindo-se a Ibicuí, Jaguarari, Conquista, Irecê, Miguel Calmon, Seabra e Piritiba.
Também já estão canceladas as animadas festas de Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus. A tendência é o cancelamento das festas em todo o interior, em razão da inevitável aglomeração e risco de contágio do coronavírus.
Presidida por um empresário lojista de Amargosa, Carlos Andrade, a Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio) mediu a retração nas vendas em 23% em setores como supermercados e vestuário, incluindo roupas, calçados e acessórios.
A Fecomércio-BA lamenta o cancelamento das festas, alinhando-se às recomendações do isolamento social a fim de evitar aglomerações, em favor da orientação da OMS, Ministério da Saúde e secretarias do governo estadual e dos municípios.
Outras datas festivas também vão sofrer por conta do isolamento. Depois da queda de projeção de vendas nesta Páscoa, de 4,9% positivos para 5,6% negativos, vem a retração do varejo no Dia das Mães.
A data só perde para o Natal em movimento, mas deve seguir os números da Páscoa, para o país não repetir as cenas de caixões empilhados para sepultamento sem presença de familiares, como já se vê em Milão, na Itália, e Nova Iorque, EUA, e Guaiaquil, no Equador, por não terem cumprido as medidas de isolamento. Informações do Portal A Tarde.