A reprodução simulada do confronto que ocasionou a morte do miliciano Adriano Nóbrega, realizada neste domingo (12), teve duração de 4 horas. Todas as ações das equipes que procuravam o então foragido da Justiça, na cidade de Esplanada, no dia 9 de fevereiro deste ano, foram repetidas.
O procedimento foi solicitado por delegados do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) coordenaram as repetições.
A célula tática, composta de três policiais militares, que localizou o miliciano mostrou como foram as buscas, a tentativa de cumprir o mandado, a entrada no imóvel onde o foragido se escondia, o confronto e a prestação de socorro.
O laudo da reprodução simulada será anexado aos exames periciais no corpo de Adriano, no colete balístico atingido no confronto e na análise do local de crime.
“Desde o início fomos transparentes sobre como ocorreu essa operação. Divulgamos depoimentos dos policiais e o laudo de necropsia. A reprodução simulada é mais uma maneira de esclarecer o caso e oferecer todos os subsídios à Polícia Civil para concluir o inquérito”, declarou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.
Acrescentou que, assim que o inquérito for concluído, todos os resultados serão divulgados e repassados aos órgãos envolvidos.
Fonte: Acom/Alberto Maraux