O líder de um grupo extremista islâmico, acusado de envolvimento nos ataques mortais com bombas no Sri Lanka no último domingo (21), disse que sua organização teria, há dois anos, expulsado a pessoa que, supostamente, planejou os ataques.
Mohamed Yoosuf Mohamed Thoufeek, líder do grupo conhecido como National Towheeth Jamaath, concedeu entrevista à agência NHK no leste do Sri Lanka.
Thoufeek referia-se a Mohamed Hasim Mohamed Zahran, que as autoridades do Sri Lanka suspeitam estar por trás dos ataques e ter sido um dos homens-bomba. As autoridades acreditam também que Zahran era um dirigente do grupo.
Segundo Thoufeek, Zahran fundou o grupo, mas foi expulso ao se radicalizar repentinamente em 2017.
Thoufeek informou que Zahran estava desaparecido desde um confronto que teve com a polícia numa passeata em prol do Islamismo, também em 2017, acrescentando que ele sofreu uma lavagem cerebral durante dois anos após sua expulsão do grupo.
No ano passado, as autoridades indianas reprimiram atividades ligadas ao grupo militante Estado Islâmico. Segundo relatos, eles teriam descoberto que Zahran poderia realizar atos terroristas no Sri Lanka e transmitido essa informação às autoridades do país.
Autoridades do Sri Lanka suspeitam que Zahran pode ter contatado o grupo Estado Islâmico enquanto estava na Índia.
*Com informações da NHK (emissora pública de televisão do Japão)