O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter por mais 90 dias as prisões preventivas dos réus na ação penal que apura os fatos da Operação Faroeste. Após pedido do Ministério Público Federal (MPF), por decisão do ministro Og Fernandes, proferida nessa sexta-feira (9), permanecem custodiados a ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, o casal de empresários Adailton e Geciane Maturino, o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, o advogado Márcio Duarte e o ex-servidor Antônio Roque do Nascimento Neves.
De acordo com o magistrado, a defesa dos réus já entrou com mais de 20 pedidos de revogação da prisão preventiva, que deve ser revista, segundo a lei, a cada 90 dias. Og Fernandes ainda afirmou que a liberdade dos acusados causa perigo à ordem pública e à ordem econômica, além de colocar em risco a instrução do processo.
O ministro acredita que a manutenção da prisão dos investigados pelo esquema criminoso de venda de sentenças no TJ-BA é a medida “capaz de estancar a dinâmica criminosa, que se pratica muitas vezes a distância, através do uso de modernas ferramentas digitais de comunicação, especialmente no que tange ao crime de lavagem de capitais”. Informações do Bnews.