Em plebiscito, maioria chilena vota por uma nova Constituição

Foto: Ivan Alvarado/Reuters

O Chile decidiu no domingo (25) que adotará uma nova Constituição, depois que um plebiscito foi organizado após os protestos massivos no país desde setembro de 2019.

Liderado principalmente por jovens, os protestos pediam por um novo conjunto de leis que regeriam o Chile, já que a Constituição vigente foi criada durante a ditadura militar chilena, comandada por Augusto Pinochet.

Durante a noite do domingo, o resultado apontava que 78,2% dos chilenos eram a favor da nova Constituição e 79% preferem que o texto seja debatido antes de entrar em vigor.

Entre as regiões de Santiago, apenas em Las Condes, região nobre da capital, os votos contra uma nova Constituição venceram.

Com o resultado, milhares de manifestantes voltaram a tomar a Praça Itália, chamada por eles de Praça da Dignidade. O local foi o centro dos protestos no ano passado e hoje é um símbolo no país.

Apesar dos votos pela nova Constituição, vai demorar um pouco para ela entrar em vigor. O texto ainda precisa ser redigido para depois, possivelmente em 2022, ser votado novamente pelos cidadãos do país. Informações do R7.