Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (26/1) projeta uma melhora para a economia brasileira neste ano de 2021. Apesar da pandemia do novo coronavírus e as dificuldades do Brasil em contratar vacinas para frear o avanço da doença, o documento intitulado Panorama Econômico Mundial revisou para cima o desempenho da economia nacional – de 2,8% para 3,6%.
A projeção do FMI está em acordo com o que o mercado apontou no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25/1) pelo Banco Central. Os economistas consultados indicam que a estimativa é de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve aumentar de 3,45% para 3,49% neste ano.
No ano eleitoral de 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro deverá tentar a reeleição, a economia do país, segundo a previsão do FMI, deve crescer para 2,6%. O relatório não traz justificativas para as novas projeções referentes à economia brasileira.
O FMI, contudo, aponta que o desempenho da economia global no ano passado foi melhor do que o esperado, o que justifica suas revisões. “Após uma contração estimada de 3,5¢ em 2020, projeta-se que a economia global irá crescer 5,5% em 2021 e 4,2% em 2022”, informa.
Pandemia
O Fudo alerta que a pandemia da Covid-19 ainda irá afetar diretamente alguns preços, como o do petróleo. “Os preços do petróleo devem subir em 2021 um pouco mais de 20%, mas ainda permanecerão bem abaixo de sua média para 2019”, diz. Os preços de commodities não petrolíferas também devem aumentar, especula a instituição multilateral.
No Brasil, a Petrobras já anunciou neste início de ano reajuste nos valores da gasolina e do diesel. A partir desta quarta-feira (27/1), a gasolina ficará 5,05% mais cara, e o diesel, 4,4%, o que equivale a um aumento, respectivamente, de R$ 0,10 e de R$ 0,09 na refinaria. Informações do Metrópoles.