O rombo das contas externas do Brasil caiu 37,2% neste primeiro bimestre do ano, enquanto os investimentos diretos estrangeiros na economia mais que dobraram, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (26/3).
Segundo a autarquia, no caso do rombo das contas externas, a melhora está relacionada com uma queda nos gastos no exterior e também com o tombo nas remessas de lucros e dividendos para fora do país. O déficit recuou 75% em 2020, para US$ 12,517 bilhões.
Para 2021, a previsão do BC é de uma melhora nas contas externas, devido ao bom saldo na balança comercial, incentivada pelo dólar alto, o que barateia as exportações. A expectativa é de um saldo positivo de U$ 2 bilhões nas contas externas.
Sobre os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, o aumento foi de 107% em comparação com o mesmo período no ano passado (US$ 5,235 bilhões). Neste ano no primeiro bimestre, o saldo foi de US$ 10,845 bilhões.conteudo patrocinado
O volume também cobriu o rombo de R$ 9,399 bilhões nas contas externas. Quando isso não ocorre, o país tem que achar outros meios para pagar esse valor, como empréstimos buscados no exterior para pagar as contas. Isso, de acordo com especialistas do mercado financeiro, significa que um país está “quebrado”.
Para 2021, o BC estima um ingresso de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira. Informações do Metrópoles.