De janeiro a agosto, o setor calçadista gerou 6,56 mil postos de trabalho na Bahia. Com isso, as fábricas baianas somaram 33,66 mil pessoas empregadas na atividade, 38% a mais do que em 2020 e 15,8% mais do que em 2019. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que realizou um evento on-line, na última quarta-feira (6), para divulgar dados sobre o setor.
“São números animadores apresentados pela Abicalçados, que revelam uma projeção de crescimento do setor em 12,2% em 2021 no país”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal. O Rio Grande do Sul é o estado que mais empregou no setor, de janeiro a agosto, Ceará na segunda posição, e Bahia, que durante a pandemia superou São Paulo, na terceira colocação.
Ainda segundo Nelson, na Bahia, atualmente 41 empresas que usufruem de benefícios fiscais do Estado empregam 26.900 mil pessoas entre diretos e indiretos, somando um valor total de investimentos realizados em torno de 1,48 bilhão de reais. “Além disso, até setembro desse ano, assinamos quatro protocolos de intenções, sendo três para instalação e um para ampliação e modernização de empresas do setor calçadista. Somados, esses empreendimentos vão gerar 1.460 novos empregos”, explicou Leal.
“Alguns dos principais empregadores brasileiros da atividade, Rio Grande do Sul, Ceará e Bahia, já superaram os dados de 2019, mas não é uma realidade geral do setor”, afirmou a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck. Atualmente, a atividade gera 271 mil empregos no Brasil e o setor começa a dar sinais de retomada com a aceleração da vacinação contra a Covid-19.