O país gerou 313.902 empregos com carteira assinada em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (26/10) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado derivou da diferença entre 1.780.161 contratações e 1.466.259 demissões ocorridas no período.
A geração de empregos formais em setembro deste ano é inferior à do mês de agosto, que foi de 368.091 (dado revisado). Na comparação com setembro do ano passado, 2021 também perde – foram criados 319.151 empregos com carteira assinada.
A comparação com outros anos não é mais recomendada por especialistas, uma vez que o governo mudou a metodologia do Caged no início de 2020.
Acumulado do ano
Nos nove primeiros meses deste ano, o país registrou a criação de 2.512.937 postos de trabalho formais. Com o resultado de setembro, houve 14,877 milhões de novas contratações ante 12,364 milhões de demissões.
O mercado de trabalho formal vem computando recuperação desde julho de 2020 – a exceção foi dezembro, que teve saldo negativo.
Caged X IBGE
O resultado do Caged contrasta com o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE.
De acordo com o instituto, a taxa de desemprego no Brasil foi de 13,7% no trimestre encerrado em julho, atingindo 14,1 milhões de brasileiros.
A Pnad é considerada uma pesquisa mais abrangente, uma vez que inclui vagas formais e informais, e apresenta dados trimestrais. Já os índices do Caged refletem, apenas, números mensais de empregos formais. Agência Brasil.