Próximo de se tornar Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Bahia está em reta final de negociação com um possível comprador. Trata-se do Grupo City que, inclusive, já trabalha nos bastidores em busca de profissionais para fazer parte do projeto, a exemplo do coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, e o diretor de futebol do São Paulo, Rui Costa.
Em evento de apresentação de novo patrocinador do Bahia, na última quarta-feira, o presidente Guilherme Bellintani não citou o Grupo City, mas admitiu que o clube está em reta final de negociação com um potencial parceiro. Recentemente, o gestor viajou para a Inglaterra para conversar com representantes do City.
– A gente tem conversado exclusivamente com um único parceiro. As conversas são diárias. A nossa equipe, que é formada por um núcleo principal com cinco pessoas, tem trabalhado diariamente. A gente está numa reta final, mas o tempo será o tempo necessário para fazer uma coisa madura e cuidadosa. Eu disse isso e direi sempre: o que eu quero é que daqui a 10, 20 anos, a gente olhe para trás e veja que o cuidado que tivemos nesse momento foi muito importante para que o projeto nasça com estrutura, tenha longevidade e traga a principal satisfação para o torcedor, que é um clube mais competitivo, que consiga ter uma melhoria esportiva, consiga disputar campeonato de alto nível. Esse é o nosso cuidado – afirma Bellintani.
– É para resguardar o patrimônio do clube, a história do Bahia e, ao mesmo tempo, formar um clube mais competitivo. Todo cuidado é pouco nesse momento, mas, também, dizer que a gente não precisa gastar mais tempo que o necessário. O tempo que está sendo usado é extremamente necessário e ele vai ser suficiente para que a gente apresente ao torcedor um bom projeto – completa o gestor.
– Foi uma iniciativa do Bahia. A gente foi em direção a um parceiro que possa reconhecer a história do clube, nos tornar mais competitivos. E que tenha capacidade e alguma história para contar do próprio futebol e capacidade financeira para investir nos próximos anos.
Assim que receber a proposta, o Bahia deve encaminhar o documento para o Conselho Deliberativo, e uma Comissão montada para estudar o assunto vai formar o parecer. Em seguida, os sócios vão decidir, em assembleia, se aprovam ou não a SAF.
– A gente tem um prazo interno, a gente aprovou um cronograma interno de trabalho. Esse cronograma já foi mudado uma vez, porque a gente decidiu incorporar nessa fase uma pré-divulgação, outras coisas que nós só faríamos depois da divulgação. Então não tem prazo do trabalho que a gente estabeleceu – diz o presidente do Bahia. Informações do Globo Esporte Bahia