O adolescente de 16 anos apreendido nessa quarta-feira (1), durante a Operação Fronteira II, deflagrada pela Força-Tarefa da Corregedoria Geral da SSP já cometeu cinco homicídios.
Segundo o delegado Jobson Marques, os delitos foram confessados pelo menor. “Ele mata por drogas e, sem ressentimento nenhum, sempre confessa as execuções, que normalmente são ordenadas por integrantes da quadrilha”, disse o delegado.
As cinco mortes aconteceram no município de Rio Real, entre os anos de 2021 e 2022. Além das apresentações por homicídios, ele também já foi conduzido por ocorrências de roubo e tráfico.
O adolescente e as sete pessoas que foram presas nesta quarta-feira emcumprimentos de mandado de prisão da Operação Fronteira II integram a mesma organização criminosa. O grupo atua com vendas de entorpecentes e extermínio de pessoas.
O menor será apresentado ao Ministério Público e, em seguida, encaminhado para Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case), em Salvador.
Balanço
Três revólveres calibres 38, nove aparelhos celulares, munições e pinos de cocaína foram apreendidos na Operação ,que teve início na madrugada desta quarta-feira (1), nas cidades baianas de Rio Real, Feira de Santana, Esplanada, e no município de Tomar do Geru, estado de Sergipe, e em Santa Catarina.
A Fronteira II localizou 11 criminosos – sete deles em cumprimento de mandados e quatro presos em flagrante. As duas últimas capturas ocorreram em Nordestina, na Bahia, e em Tubarão (Santa Catarina), por equipes da Polícia Civil dos respectivos municípios.
Dos nove mandados de prisão expedidos para a segunda fase da Operação, sete foram cumpridos. E todos os 10 de busca e apreensão foram concluídos.
O coordenador da Força-Tarefa da Corregedoria da SSP, delegado Jackson Carvalho, ressalta o empenho e comprometimento das equipes envolvidas.
“Atuamos há dois anos e meio no combate a grupos de extermínio, extorsão mediante sequestro e tráfico de drogas praticados por agentes da Segurança Pública, tendo alcançado a marca de 120 prisões, aproximadamente, entre policiais e não policiais. É um trabalho árduo, complexo e sensível que vem sendo realizado com profissionalismo, técnica e metodologia para que ações dessa natureza continuem sendo efetivas com êxito, como na Operação de hoje”, pontuou o delegado.Participaram da operação equipes Força-Tarefa da SSP, das polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal, além do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
Fonte: Ascom SSP