O Vitória segue no G-4 do Campeonato Brasileiro após permanecer na liderança desde a terceira rodada. Na noite deste domingo, o Rubro-Negro foi surpreendido pelo Criciúma e ao sair de campo com o placar adverso de 1 a 0 caiu para a segunda colocação.
A partida disputada no Estádio Barradão teve mais um bom público – quase 30 mil pagantes – e a torcida, que esperava fazer mais uma festa, em reconhecimento ao empenho da equipe, aplaudiu os jogadores. Fabinho, aos 14 minutos do 1º tempo, marcou o único gol da partida.
O Vitória está na 2ª colocação com 25 pontos ganhos, um a menos que o Novorizontino que venceu o Sampaio Corrêa. Vila Nova (GO) com 24 pontos e Criciúma com 23 estão em terceiro e quarto, respectivamente.
O Vitória teve um mau início, sofreu o gol, viu o adversário criar outras duas boas oportunidades, e reagiu depois dos 30 minutos. O jogo virou um ataque contra defesa, com o Criciúma bem posicionado defensivamente e apresentando dificuldades para as manobras ofensivas do time rubro-negro.
As duas grandes oportunidades rubro-negras foram em cabeçadas de Wellington Nem, uma em cada tempo da partida.
O Vitória só volta a jogar dia 25 contra o Guarani, às 18 horas, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).
BRASILEIRO SÉRIE B
1º TURNO – 12ª Rodada
VITÓRIA 0 X 1 CRICIÚMA
Data: 11/06 – DOM
Horário: 18 horas (Horário de Brasília)
Local: Barradão, Salvador/BA
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza., auxiliado por Anderson José de Moraes Coelho e Gustavo Rodrigues de Oliveira (trio paulista)
Gol: Fabinho (CRI) aos 14min do 1º tempo;
Cartão Amarelo: Camutanga (VIT) e Gustavo (CRI)
Público Pagante: 27.541 (Público total: 29.024)
Renda: R$535.910,00
VITÓRIA: Lucas Arcanjo; Zeca (Railan), Camutanga, Wagner Leonardo e Marcelo (Felipe Vieira); Marco Antônio (Thiago Lopes), Rodrigo Andrade (Gegê) e Wellington Nem; Osvaldo, Santiago Trellez e Zé Hugo (Giovanni Augusto); Técnico: Léo Condé.
Fonte: ECV
“Resultado que deixa triste por toda mobilização criada para esse jogo”, diz Léo Condé
O pós-jogo rubro-negro foi de tristeza no vestiário, mas com uma convicção: uma derrota não pode atrapalhar o projeto do clube que é o retorno à Série A em 2024. Trabalhar mais e mais, aproveitar esses 15 dias sem jogos para recuperar fisicamente alguns atletas, quem está machucado, e buscar novas variantes para superar os próximos desafios.
Bastante tranquilo, o técnico Léo Condé reconheceu que não foi bom o começo da equipe diante do Criciúma, no Barradão.
“Fizemos um primeiro tempo muito abaixo do que temos condição de fazer. Estávamos ansiosos. Acabou que a gente criou muito pouco e marcou de longe o Criciúma. Eles aproximaram os jogadores de meio, é um setor tão importante. Só conseguimos fazer correção no intervalo. Segundo tempo voltamos melhor, fizemos jogo de imposição, faltou caprichar mais nas chances. A gente também tomou algumas decisões erradas no penúltimo passe. Resultado que deixa triste por toda mobilização criada para esse jogo. Mas não dá para lamentar muito”, disse.
Diante da insistência nas perguntas sobre “oscilação” da equipe, Léo Condé foi enfático:
“Não é um privilégio só do Vitória. Todas as equipes passam por isso. Das equipes no bloco de cima, a maioria sofreu. Somente o Novorizontino venceu, a Série B é difícil. O Juventude vinha bem e acabou perdendo no último minuto. Tivemos uma série de viagens desgastantes, não é desculpa, mas acaba comprometendo. Na parte física caímos um pouco. É aproveitar bem, assim como os 30 dias antes da competição, esse período que vamos ter agora”.
O time volta a jogar somente dia 25 contra o Guarani, às 18 horas, no Brinco de Ouro, em Campinas (SP). Para esse jogo, o técnico perdeu o zagueiro Camutanga, titular nas 12 partidas disputadas – Wagner Leonardo e Marcelo são os outros jogadores que atuaram as 12 vezes no Brasileiro.
Perguntado sobre o substituto ou se usará o esquema com três zagueiros, Léo falou:
“A estratégia dos três zagueiros foi específica para Avaí e Tombense. Vamos definir a estratégia para o jogo contra o Guarani”.
O é o segundo colocado com 25 pontos ganhos – um menos que o líder Novorizontino -, com oito vitórias, um empate e três derrotas.
FOTOS: Victor Ferreira/ECV