Ataque em Washington deixa dois funcionários da embaixada de Israel mortos

"O ataque é a consequência direta da retórica antissemita virulenta e tóxica contra Israel e as comunidades judaicas em todo o mundo que vem acontecendo desde 7 de outubro", declarou o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa'ar. Foto: Governo de Israel

Na noite de quarta-feira (21), um ataque a tiros em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, resultou na morte de dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos. As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky, de 28 anos, e Sarah Lynn Milgrim, ambos funcionários da missão diplomática israelense.

O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido no local e teria gritado “Palestina livre” ao ser preso. Segundo as autoridades, ele não possuía histórico criminal e sua motivação ainda está sendo investigada.

O ataque ocorreu enquanto o museu realizava um evento social para jovens profissionais e diplomatas. Testemunhas relataram que o suspeito caminhava de um lado para o outro antes de abrir fogo contra um grupo de quatro pessoas, atingindo Lischinsky e Milgrim.

Líderes israelenses e americanos condenaram o ataque. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o crime como um “assassinato antissemita”.