No último sábado, 15 de março, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva militar contra os rebeldes houthis no Iêmen, marcando o início de uma operação em larga escala. A ação foi justificada pelo presidente Donald Trump como uma resposta aos ataques do grupo contra embarcações no Mar Vermelho, uma rota comercial estratégica. Segundo o Comando Central dos EUA, os bombardeios visaram radares, locais de defesa aérea e pontos de lançamento de drones controlados pelos houthis.
Os ataques resultaram em pelo menos 24 mortes e dezenas de feridos, incluindo civis, de acordo com fontes locais. O grupo houthi, apoiado pelo Irã, classificou a ofensiva como “crimes de guerra” e prometeu retaliar. A escalada ocorre em um contexto de tensões crescentes na região, com os houthis intensificando suas ações em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.
A comunidade internacional está dividida. Enquanto os EUA defendem a operação como necessária para proteger a liberdade de navegação e combater o terrorismo, países como a Rússia pedem um cessar-fogo imediato e diálogo político para evitar mais derramamento de sangue.
O impacto desses ataques vai além das fronteiras do Iêmen, afetando o comércio global e aumentando as tensões entre potências mundiais. A situação permanece volátil, com o risco de uma escalada ainda maior nos próximos dias.