Bahia é responsável por 13,5% das mortes violentas registradas no 1º trimestre de 2021 em todo o país

Foto: Ilustração

A Bahia foi o estado responsável por 13,5% de todas as mortes violentas registradas no país, no primeiro trimestre deste ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (31), pelo Monitor da Violência, que apontou um recuo de 11% nos assassinatos ocorridos no período, no Brasil.

Segundo os dados, a Bahia registrou entre janeiro e março deste ano, 1.449 mortes violentas (homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte), enquanto o Brasil como um todo teve 10.663 registros.

Das 1.449 mortes violentas registradas na Bahia, no primeiro trimestre de 2021, 510 ocorreram em março — Foto: Reprodução/Monitor da Violência
Das 1.449 mortes violentas registradas na Bahia, no primeiro trimestre de 2021, 510 ocorreram em março — Foto: Reprodução/Monitor da Violência

Na segunda posição, como o estado que mais contribuiu para o total assassinatos no país, no primeiro trimestre de 2021, vem o Rio de Janeiro, com 9%, ou 964 casos em números absolutos. São Paulo vem em terceiro (846) e Ceará em quarto (805).

Das 1.449 mortes violentas registradas na Bahia, neste primeiro trimestre, 507 foram em janeiro, 432 em fevereiro e 510 em março.

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Queda no nº de assassinatos

Os dados nacionais mostraram que o Brasil teve uma queda de 11% nos assassinatos, nos três primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020.

A Bahia está entre os estados que tiveram diminuição dos números, contudo a queda dos casos no estado foi muito pequena, uma diferença de dois casos: 1.451 em 2020, contra 1.449 neste ano.

Com isso, o estado registrou a menor diminuição entre os locais que conseguiram reduzir o número de mortes violentas no país: um índice de – 0,1%. O Distrito Federal teve a maior diminuição (-36,8%), seguido por Acre (-28,6%), Amapá (-28,4%) e Ceará (-27,7%). Informações do G1.