As inscrições para o Edital Centelha, lançado em junho pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesb), foram prorrogadas até o dia 28 de agosto. O Centelha irá conceder R$ 1.620.000,00, sendo limitado a R$ 60 mil por projeto, com foco na capacitação de empreendedores que buscam desenvolver produtos, processos ou serviços que possam otimizar a vida da população baiana.
De acordo com a secretária da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Adélia Pinheiro, ofertar financiamento aos projetos é uma forma de beneficiar a sociedade com as ideias que são produzidas no campo científico. “O próprio nome ‘Centelha’, em alusão a como este projeto é percursor em disseminar conhecimento científico, dá o sentido de início, de uma chama que primeiro desperta, depois se espalha, e por fim se estabelece em todos os campos”, afirmou, lembrando que os interessados em inscrever seus trabalhos devem ler o edital e realizar o cadastro através do link www.programacentelha.com.br/ba/.
O diretor da Fapesb, Márcio Costa, também acredita que é necessário trazer o projeto teórico para a prática e, assim, impactar em melhorias para a sociedade. Segundo ele, a tecnologia impulsiona a produtividade e gera redução de custo. “Um projeto científico pode se transformar em construção de moradias sociais, remédios mais baratos e até novas vacinas para combater doenças. É necessário entender que quando se fala de inovação, ela não deve ser tratada como um custo, e sim, um investimento, porque tudo que é destinado para produção científica retorna como benefício para a sociedade”, destacou.
A iniciativa da Fapesb, que é vinculada à Secti, integra os esforços do Governo do Estado para impulsionar setores estratégicos da economia local, utilizando a criatividade baiana para gerar renda e empregos. Na Bahia, o Centelha tem execução da própria Fapesb, enquanto no âmbito federal fica por conta da Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). São também apoiadores o Conselho das Fundações de Amparo (Confap), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Fundação CERTI.
Fonte: Ascom Secti