O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (25), em Brasília, que a Câmara dos Deputados é soberana para fazer alterações na reforma da Previdência que “melhor atenda às necessidades de todos”.
“Mas a economia é importante. A gente espera que ela passe da forma mais próxima a que nós encaminhamos para lá”, afirmou, em conversa com jornalistas, no Palácio do Planalto, após a solenidade de assinatura do decreto que extinguiu o horário de verão no país.
O Ministério da Economia informou que, caso seja aprovada na íntegra, a economia prevista pelo governo com a reforma da Previdência pode chegar a R$ 1,236 trilhão em 10 anos.
Bolsonaro disse ainda que espera que não haja “nenhuma turbulência” até a aprovação da reforma. “Se Deus quiser não haverá e nós devemos virar essa página o mais rápido possível da nova Previdência”, disse, destacando a liderança do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no andamento da tramitação da proposta.
Após a solenidade e as declarações, o presidente Jair Bolsonaro causou intensa movimentação nos corredores do Palácio do Planalto ao sair do seu gabinete para almoçar no restaurante que fica no térreo de um dos anexos do prédio, próximo ao gabinete da Vice-Presidência. Ele estava acompanhado do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. O restaurante faz parte da rede do Serviço Social da Indústria (Sesi) no Distrito Federal.
Comissão especial
A comissão especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) foi instalada hoje na Câmara. Após acordo de líderes, Maia anunciou o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) para presidir a comissão especial. A relatoria caberá ao deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).