Os policiais civis do Rio de Janeiro investigados na morte do adolescente João Pedro, de 14 anos, alteraram a cena do crime. A informação é da Defensoria Pública do Estado do Rio com base nas investigações, que revelaram que os agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais, apontados como autores dos disparos, recolheram os estojos de cartuchos 556, calibre de fuzil.
De acordo com os investigadores, este recolhimento da prova foi feito antes de a perícia ser realizada no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. No dia do crime, os policiais investigados não entregaram os estojos na Delegacia de Homicídios. Só foram apresentados três estojos calibre 9 mm e alegaram ter encontrado próximo a uma pistola abandona por um traficante em fuga.
O adolescente João Pedro foi morto no dia 18 de abril, durante operação conjunta das Polícias Federal e Civil, quando jogava videogame, na companhia de amigos. Além da investigação pelo assassinato, a Corregedoria da Polícia Civil também apura a atuação dos agentes no caso. Informações do Portal A Tarde.