A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem passando por um processo de reestruturação em sua Comissão de Arbitragem, e a reformulação teve mais uma etapa nessa segunda-feira (25). Dez pessoas que faziam parte do departamento foram demitidas – entre elas, Sérgio Corrêa, responsável pelo VAR, e o ex-árbitro José Roberto Wright.
Corrêa era um dos nomes mais antigos da estrutura, e estava na CBF havia 16 anos. Ele entrou em 2006 e, ao longo do tempo, foi presidente da Comissão Nacional, diretor do departamento de arbitragem e, recentemente, responsável pela implantação do VAR.
Já José Roberto Wright é um dos grandes nomes da arbitragem brasileira. Atualmente, ele trabalhava na assessoria do departamento. Os cortes ainda envolveram Manoel Serapião, que era responsável pela análise da arbitragem e chegou a representar a CBF em reuniões na International Board sobre a implementação do VAR.
Outro nome que deixou a entidade foi Coronel Marinho, que já presidiu a própria comissão de arbitragem da CBF na gestão de Marco Polo Del Nero. Hoje, ele estava em um cargo secundário, a ouvidoria.
A lista de saídas também inclui: Cláudio Cerdeira, José Mocellin, Nilson Monção, Almir Alves de Mello (responsável por cortes de vídeo do VAR), Marta Magalhães (psicóloga) e Érika Krauss (logística).
A reformulação é mais uma medida no setor desde que Wilson Seneme chegou para ser presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. O ex-árbitro defende uma linha menos intervencionista do vídeo, assim como um jogo mais fluído em campo, sem muita conversa.
Seneme foi o primeiro executivo contratado por Ednaldo Rodrigues, novo presidente da CBF. O baiano decidiu mexer no comando do setor em novembro de 2021 após uma série de erros dos árbitros na fase final do Campeonato Brasileiro.
No ano passado, Leonardo Gaciba foi demitido. Desde então, o posto era ocupado interinamente por Alício Pena Júnior, que segue na CBF. Assim como Giuliano Bozano e Édson Resende. Informações do Correio.