O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), é alvo de um pedido de busca e apreensão feito pelo delegado da Polícia Federal (PF), Bernardo Guidali ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. O mandado é para casa do governador e para o gabinete.
A medida foi tomada no processo que investiga o recebimento de propina na campanha de Renan Filho, em 2014. Segundo o delegado, a ação solicitada nos locais de trabalho é necessária uma vez que os envolvidos podem guardar consigo documentos e objetos relacionados às práticas criminosas.
Segundo o site Diário de Alagoas, a investigação aponta que o assessor de Renan Filho, seu motorista e o marqueteiro de sua campanha atuaram juntos para o fluxo da propina da Lava-Jato, que teria sido utilizada na campanha ao governo de Alagoas.
“As buscas foram requeridas porque são consideradas necessárias para obter provas que possam esclarecer os fatos investigados, corroborando ou não o relato dos colaboradores no contexto do processo de validação das delações premiadas dos executivos do Grupo J & F”, explicou o delegado a Fachin que, diante do que lhe foi apresentado, autorizou que o governador Renan Filho preste depoimento no inquérito policial. Renan Filho foi intimado no último dia 5 por uma equipe da Polícia Federal em seu apartamento, em Maceió. De acordo com o site Diário de Alagoas.
