A situação do Bahia no Campeonato Baiano é delicada. Representado pelo time de transição, o Esquadrão venceu apenas um dos seis jogos que fez no torneio. A equipe tem a chance de se recuperar neste domingo, quando encara o Atlético de Alagoinhas, às 16h, em Pituaçu.
O tricolor inicia a rodada na sétima colocação, com somente seis pontos, a um do Vitória da Conquista, que fecha o G4. O problema é que o Bahia tem um jogo a mais que o Bode e dois a mais que o Vitória, sexto colocado. Por isso vencer o Carcará é praticamente uma questão de sobrevivência.
“A gente vinha jogando bem, mas o resultado não estava vindo, a gente não estava fazendo o gol. Tem que querer fazer o gol, ficar com a bola. Se Deus quiser, domingo vamos sair com o triunfo”, disse o lateral direito Renan Guedes.
No cenário mais positivo, o Bahia pode terminar o domingo até na terceira colocação. Para isso precisa vencer por pelo menos quatro gols de diferença para ultrapassar o Bahia de Feira no saldo. No entanto, a rodada é desmembrada, com jogos até o dia 14, e nenhum time que está ao alcance do tricolor entra em campo no final de semana.
Já se perder, o Esquadrão pode cair para o oitavo lugar, ultrapassado por Jacuipense ou Fluminense de Feira, que completam a rodada dupla em Pituaçu, às 18h deste domingo.
Para dificultar ainda mais a vida do Esquadrão, o adversário vive boa fase. O Atlético de Alagoinhas é o atual vice-líder, com 12 pontos, e pode ficar em situação muito tranquila em relação à classificação em caso de vitória.
“São três finais. Se a gente sonha com o título, tem que ser final”, analisa Renan Guedes. Para manter o sonho vivo, a equipe de transição teve 13 dias para se preparar.
De acordo com o lateral, o elenco e o técnico Cláudio Prates conseguiram aproveitar bem o tempo. “Deu para a gente reorganizar o que estava deixando de fazer, organizar algumas coisinhas, bola parada, nosso jeito de jogar. E deu para descansar também depois dessa carga com um jogo atrás do outro”, finalizou o jogador. Informações do Correio*.