Durante entrevista a uma rádio de Salvador na manhã desta sexta-feira (25), o diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Francisco Kelmo, pediu que a população evite comer mariscos e pescados extraídos das praias de Guarajuba, Itacimirim e Praia do Forte, localizadas no Litoral Norte da Bahia. Kelmo ainda solicitou apoio do governo e sugeriu que avaliações trimestrais sejam realizadas para monitorar as regiões afetadas.
Segundo o especialista, o consumo de peixes e mariscos contaminados podem trazer sérios problemas de saúde, e os sintomas podem se manifestar entre 10 e 15 anos.
As manchas de óleo começaram a ser registradas no Nordeste no final do mês de agosto. Os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte foram os primeiros afetados. Em Salvador, o material tóxico começou a aparecer no dia 10 de outubro. Segundo a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), 104 toneladas de óleo já foram recolhidos das praias da capital baiana. Informações do Bnews.