Um ex-guarda nazista foi condenado nesta quinta-feira (23) por ser cúmplice na morte de 5.230 pessoas, a maioria judeus, entre 1944 e 1945, período em que serviu no campo de concentração Stutthof.
Bruno Dey, de 93 anos de idade, era parte da SS (Schutzstaffel), a organização paramilitar ligada ao partido nazista.
Ele foi julgado pelo Tribunal Juvenil de Hamburgo, pois tinha 17 anos na época em que foram cometidos os crimes. O réu admitiu que trabalhou no campo de concentração, mas afimou à corte que “não teve escolha naquele momento”.
Este foi o encerramento de um julgamento que teve início em outubro de 2019 e contou com mais de 40 testemunhas, podendo ser um dos últimos da história sobre o Holocausto.
Na segunda-feira (20), antes de ser condenado, Dey afirmou: “Gostaria de me desculpar diante daqueles que sofreram nesse inferno de loucura (…). Algo assim nunca deve acontecer novamente”. Informações do R7.