Fecomércio projeta queda de 4,7% das vendas em outubro para setores ligados ao Dia das Crianças

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A Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio) publicou nesta quinta-feira (23) uma projeção para as vendas do mês de outubro de setores ligados ao Dia das Crianças. 

O consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, afirmou que as vendas relacionadas ao feriado devem registrar uma queda de 4,7%$ em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Os setores analisados pela projeção foram: vestuário, eletroeletrônicos, supermercados, farmácias e “outras atividades”, que contempla as lojas de brinquedos e artigos esportivos. 

De acordo com Dietze, o setor de roupas e calçados se destacam com uma alta de 8,7%. Ele afirmou ainda que roupas infantis estarão mas baratas que o mesmo período de 2020.

“A alta anual projetada que ganha destaque é a do setor de roupas e calçados, de 8,7%. Tradicionalmente são produtos mais procurados para dar de presente para as crianças. E quem for ao comércio para comprar uma roupa infantil vai encontrar preços mais baratos do que no ano passado”, disse. 

O economista afirmou ainda que a desvalorização do real é fundamental para o aumento do preço de aparelhos eletrônicos, que registraram uma subida de 9,51% nos últimos 12 meses. 

“A variável que pode dificultar as vendas do segmento é o aumento dos preços. Os aparelhos eletrônicos em geral subiram, em 12 meses, 9,51%. Os videogames (console) sobem quase 19% no Brasil, não havendo esse dado específico da RMS. São produtos importados ou com componentes trazidos do exterior e que sofrem influência direta da desvalorização do real”, comentou. 

Guilherme Dietze afirmou pontuou que a inflação está dificultando o poder de compra das famílias e deu sugestões para pessoas que estiverem com o orçamento apertado. 

“A inflação segue restringindo o poder de compra das famílias e sobra pouco no final do mês. A dica para quem está com o orçamento apertado é buscar algo simples para presentear, ou elaborar alternativa mais recreativa, pois não há espaço para se endividar mais com um quadro de incertezas”, apontou. Informações do Bnews.