Flávio Matos vai oficiar Sesab sobre dívida de R$ 11 mi com o município e suspensão de convênio que mantinha HGC em pleno funcionamento

O governo do Estado deixou de pagar cerca de R$ 11 milhões ao município de Camaçari para ressarcir os cofres com custos assumidos pela prefeitura com os servidores de saúde cedidos ao Hospital Geral e outras estruturas, por meio de convênio entre os entes públicos para garantir o atendimento na unidade hospitalar. O acordo firmado através do convênio tinha como principal objetivo atender a grande demanda por atendimento.

O pré-candidato a prefeito de Camaçari e presidente da Câmara de Vereadores, Flávio Matos (União Brasil), demonstrou indignação ao ter conhecimento que o governo do estado, além de estar em débito de R$ 11 milhões com o município, suspendeu o convênio com a prefeitura e ocasionou o fechamento das portas do HGC para casos de urgência e emergência. “Um tema que é primordial como a saúde não pode ser tratado dessa forma, com irresponsabilidade e com fins eleitoreiros. O que o meu adversário está fazendo com o povo de Camaçari é cruel, é desumano”, frisou.

Flávio deixou claro que a prefeitura , de acordo com o convênio, tinha a responsabilidade de pagar os funcionários cedidos, mas o governo do estado tem o dever de ressarcir o município. “Esse é o modelo de gestão que eles querem voltar a implantar em Camaçari, a gestão da perseguição, da vingança e da maldade com o nosso povo. Eles botaram funcionários com mais de vinte anos de prestação de serviço pra fora só porque são de Camaçari, cancelaram o convênio e fecharam as portas do hospital para prejudicar a saúde básica do município e enganar o povo dizendo que a culpa é da prefeitura, quando na verdade não é de competência do município cuidar da alta complexidade”, disse.

Flávio teceu duras críticas ao ex-prefeito Caetano, colocando no colo do seu adversário a culpa pelo cancelamento do convênio e consequente fechamento do hospital para o público. “O que esse cara tá fazendo é cruel, é absurdo. Mas a gente sabe que ele é capaz de tudo pra voltar ao poder, até brincar com a vida das pessoas que mais precisam do cuidado do Estado, um direito que é de todos. Isso tem que acabar, ele não pode continuar usando a estrutura do estado de forma eleitoreira, é covardia. Mas vamos fazer ele pegar nas urnas, dizendo não a ele”, concluiu o pré-candidato.