200 anos da Independência da Bahia. Amanhã a data mais importante da história do Estado fará aniversário e os atletas do Esquadrão jogarão contra o Grêmio homenageando esse Bicentenário.
O “Dois de Julho” é tão forte para o povo baiano que já foi nome, por exemplo, do Aeroporto Internacional de Salvador.
Além dos nomes de guerreiros e guerreiras nas nossas camisas, haverá faixa da campanha na entrada em campo, vídeo no telão do estádio, selo no uniforme e versão moderna do Hino ao Dois de Julho.
A iniciativa é uma parceria com o Governo do Estado.
Heróis e heroínas homenageados:
Joana Angélica
Abadessa do Convento do Carmo, virou mártir ao ser assassinada tentando proteger o Convento de uma invasão de portugueses, que desconfiavam da presença de rebeldes brasileiros no local.
Maria Quitéria
Primeira mulher militar da história do Brasil. Maria Quitéria se disfarçou de homem e enfrentou o próprio pai para se alistar no Exército de resistência. Era exímia atiradora e cavaleira, foi fundamental em batalhas decisivas até o 2 de Julho. Chegou a ser condecorada por Dom Pedro I.
Maria Felipa
Uma figura quase mítica. Mulher, negra, da Ilha de Itaparica e dona de uma história que sobreviveu graças à tradição oral. Simboliza a presença de negras e indígenas na luta pela Independência do Brasil na Bahia.
Corneteiro Lopes
Diz a história que um erro dele levou ao triunfo das tropas brasileiras: em vez de soar do toque de “recuar”, Luís Lopes deu o sinal de “cavalaria avançar” e, em seguida, o de “degolar”. Isso assustou as tropas lusitanas, imaginando que os brasileiros tinham recebido reforços.
Caboclo
Uma das imagens mais importantes do cortejo. Esculpido por Manoel Inácio da Costa e representa os índios e mestiços baianos que lutaram pela Independência.
Soldado Jacaré
Índio Bartolomeu, também conhecido como Soldado Jacaré, chefiou uma tropa de indígenas tapuias flecheiros, oriundos de Massarandupió, Soure e Mirandela, no Litoral Norte do estado.
Cabocla
Tem a mesma simbologia do Caboclo. No cortejo, as duas figuras simbólicas recebem dos passantes flores, frutas e bilhetes com pedidos.
Tambor Soledade
Tambor Soledade teria sido um negro responsável pelo toque do tambor das tropas brasileiras, formadas de maneira improvisada por todo tipo de gente local.
João das Botas
Combateu as embarcações portuguesas nas águas da baía de Todos os Santos, nomeadamente no trecho entre a praia da Ponta da Areia e a barra do rio Paraguaçu. Destacou-se como um dos principais responsáveis pela defesa naval da ilha de Itaparica diante das tropas portuguesas.
Caretas do Mingau
Mulheres do município de Saubara, no Recôncavo Baiano, que participaram no processo de Independência da Bahia.
Encourados de Pedrão
Grupo de cavaleiros também foi chamado de Voluntários de Pedrão, Guerrilha Imperial dos Voluntários de Pedrão, Companhia de Cavalaria de Couraças ou, simplesmente, Encourados de Pedrão.
Fonte: ECB
