A Universidade Federal da Bahia (UFBA) encontra-se em greve desde a última quinta-feira, 25 de abril, e o Comando Local de Greve está atuando para esclarecer informações e combater a desinformação que circula nas redes sociais e na comunidade universitária. De acordo com o sindicato, a decisão de deflagrar a greve foi tomada em assembleia, que discutiu duas propostas:
- Proposta 1: Estado de greve e plebiscito com a comunidade universitária sobre a deflagração da greve.
- Proposta 2: Aprovação da deflagração de greve imediata, com comunicado para início na segunda-feira.
A Proposta 2 foi aprovada com 210 votos, contra 129 votos da Proposta 1. Como resultado, o Comando Local de Greve foi constituído, com a participação de docentes que votaram em ambas as propostas. Os integrantes do Comando enfatizam a legalidade e a legitimidade dessa posição deliberada.
Além disso, o Comando de Greve destaca que o assédio a professores(as), estudantes, técnicos(as) ou terceirizados(as) durante discussões sobre a adesão à greve é inadmissível. Eles defendem que a adesão à greve deve ser baseada em argumentos racionais e repudiam qualquer ato de violência verbal ou física. O diálogo e o respeito mútuo devem ser os princípios norteadores nessas discussões.
Nota do Comando local de greve
O Comando Local de Greve da UFBA, em combate à desinformação que circula em redes sociais e na comunidade universtária, reafirma a legitimidade da decisão da assembleia que deflagrou greve na última quinta-feira (25/4). Ao discutir o tema greve, a assembleia encaminhou duas propostas para votação:
- Proposta 1: estado de greve e plebiscito com a comunidade universitária sobre deflagração de greve;
- Proposta 2: aprovação da deflagração de greve imediata, com comunicado para começo na segunda-feira.
Aprovada a proposta 2 com 210 votos, contra 129 votos da proposta 1, foi constituído Comando Local de Greve, de que participam docentes que votaram em ambas as propostas. Todos(as) os(as) integrantes do Comando Local de Greve sublinham a legalidade e a legitimidade da posição deliberada.
O assédio de ou contra professores(as), estudantes, técnicos(as) ou terceirizados(as), em discussões sobre a adesão ou não à greve, é inadmissível. Na convicção de que a adesão à greve deve ser feita com bases racionais, esse Comando de Greve declara seu firme repúdio a qualquer ato de violência verbal ou física. Qualquer discussão sobre esse assunto deve ser inspirada nos princípios do diálogo e do respeito mútuo.
Em Salvador, 29 de abril de 2024
Comando Local de Greve da UFBA