Um monitor de ressocialização foi preso em flagrante nesta quarta-feira (7) ao tentar entrar no Conjunto Penal Masculino de Salvador, no bairro da Mata Escura, com um celular escondido na bota. Além do telefone, ele carregava três smartwatches e um cabo USB, supostamente destinados a internos da unidade.
Como Foi a Apreensão?
O funcionário, que trabalhava há três meses na unidade e prestava serviço para a empresa Socializa, contratada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), foi detido durante a revista no bodyscanner. O equipamento identificou um objeto oculto em seu calçado, levando os policiais penais a realizarem uma abordagem mais detalhada.
Durante a inspeção, os agentes encontraram os dispositivos eletrônicos e, ao verificar o veículo do suspeito, localizaram mais um celular embalado em um saco plástico transparente. O monitor alegou que foi ameaçado por traficantes do bairro da Ribeira para entregar os itens dentro do presídio.
Investigação e Consequências
A Superintendência de Gestão Prisional (SGP) já monitorava o suspeito por meio da Diretoria de Segurança Prisional, devido a suspeitas de envolvimento em esquemas de contrabando de tecnologia para detentos. Ele foi encaminhado pelo Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) até a Central de Flagrantes, onde responderá pelo crime de introdução de aparelho telefônico em estabelecimento prisional, cuja pena pode variar de três a doze anos de reclusão.
O material apreendido será analisado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia, e as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.