A 12ª Cúpula dos Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, será realizada nesta terça-feira (17), entre 8h e 10h, horário de Brasília. Dessa vez, o evento ocorrerá em formato virtual, por causa da pandemia de covid-19. A Cúpula marcará também o fim da presidência pro-tempore da Rússia à frente dos Brics, ao longo do último ano.
No programa anunciado pelo governo russo, o presidente do país, Vladimir Putin, será o primeiro a falar. Em seguida, pela ordem, discursam os presidentes Nerendra Modi (Índia), Xi Jinping (China), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Jair Bolsonaro (Brasil). Os líderes devem discutir o estado atual e as perspectivas de cooperação no âmbito da associação, além de trocar opiniões sobre questões atuais da agenda internacional e regional. Os resultados da presidência russa no Bricas também devem ser detalhados e os presidentes ainda devem discutir posicionamentos que serão apresentados durante a Cúpula do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, marcada para os dias 21 e 22 de novembro. Os principais acordos serão formalizados na Declaração da Cúpula de Moscou e em outros documentos. A Rússia seguirá na presidência pro-tempore dos Brics até o fim deste ano. Em 2021, o grupo de países será presidido pela Índia.
A TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), transmitirá, ao vivo e em português, a participação do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula.
Outras autoridades também devem apresentar informes sobre encontros setoriais dos Brics, que discutiram temas como segurança nacional e comércio exterior. O brasileiro Marcos Troyjo, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics, também fará um pronunciamento durante a Cúpula.
No último sábado (14), os ministros das comunicações dos países que integram o Brics divulgaram uma declaração com intenções de parcerias para iniciativas nas áreas de comunicação, informação e tecnologias digitais. O documento foi resultado de um encontro com os representantes dos governos de cada nação em ministérios e outros órgãos de governo que atuam no setor, como atividade preparatória para o encontro principal, entre os chefes de Estado. Agência Brasil.