A bancada do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) no Senado Federal decidiu, na terça-feira (12), lançar a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à presidência da Casa.
A informação foi confirmada pelo líder da bancada, senador Eduardo Braga (MDB-AM). De acordo com o senador, a decisão foi unânime.
Após reunião da bancada, ele leu uma nota: ” A independência no comando do legislativo nesse nesse período de crise, em que o interesse público precisa estar acima de qualquer disputa ideológica e política na reconstrução da economia e na imunização universal e gratuita contra a covid-19. É nesse cenário que a bancada do MDB, com o maior número de parlamentares do Senado, reafirma sua unanimidade em torno do nome da senadora Simone Tebet, que sempre primou por sua postura política independente e corajosa e é também uma manifestação do enorme respeito do MDB por todas as mulheres, que têm conquistado avanços significativos no Congresso Nacional e no Brasil, em diversas áreas.”
Tebet chegou a Brasília nesta terça e se encontrou com o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP). No encontro, estivera presentes também os dois novos membros do partido: Rose de Freitas (ES) e Veneziano Vital (PB), expulsa do Podemos e desligado do PSB, respectivamente. Depois participou de reunião da bancada. Foi anunciada candidata do partido após a reunião.
Inicialmente, a disputa sobre o candidato do MDB tinha outros três nomes: Eduardo Braga (AM), líder da bancada, Fernando Bezerra Coelho (PE), líder do governo do Senado, e Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso. O partido, contudo, fechou questão sobre Tebet.
O MDB turbinou a bancada e passa a ter 15 senadores – a maior da Casa. O partido também articula com demais siglas sobre apoio na disputa, que irá ocorrer no início de fevereiro. Na melhor das hipóteses, estará num bloco com o total de 36 senadores. Para ganhar a eleição, são necessários 41 votos.
O movimento do MDB é uma resposta à recente movimentação do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é candidato e já recebeu apoio formal de seis partidos, somando 29 senadores. Ele conta ainda com a força do presidente da Casa e com a preferência não oficial do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Informações do R7.