Milhares de pessoas se reuniram neste domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo, para participar de uma manifestação em apoio à anistia dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Durante cerca de três horas, o evento contou com discursos de líderes políticos e religiosos, que criticaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e defenderam os condenados.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos principais oradores e rejeitou a narrativa de tentativa de golpe armado, afirmando: “Só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro foi tentativa armada de golpe militar.” Ele também criticou a condenação de Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar “perdeu, mané” em uma estátua em frente ao STF, classificando a decisão como “absurda”.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro destacou o caso de Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, que permanece presa, e fez um apelo ao ministro Luiz Fux: “Não deixe Adalgiza morrer, Luiz Fux. Não faça com essa mulher o que fizeram com o Clezão.”
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) elevou o tom contra o STF, direcionando críticas ao ministro Alexandre de Moraes: “Ditadores de toga, principalmente Alexandre de Moraes, se utilizaram do dia 8 para nos amedrontar. Se lascou, olha a gente aqui! Essa é a resposta pra você, seu covarde!”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou a urgência da pauta da anistia, enquanto o pastor Silas Malafaia acusou o governo e a imprensa de perseguição, afirmando: “Lula, a esquerda e a Globo estão contra o povo honesto, patriotas presos, condenados injustamente.” Ele ainda deixou um alerta: “Prender Bolsonaro? Pode não acontecer nada. Mas pode acontecer tudo.”
Com informações do Pleno News