Na contramão da popularidade de Bolsonaro, aprovação do Congresso cai

Sessão Deliberativa Remota do Congresso Nacional (para deputados) destinada à deliberação do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 8 de 2020. Ordem do dia. Os parlamentares analisam a proposta de crédito suplementar em que o Poder Executivo pede autorização para quitar, por meio de endividamento, despesas correntes de R$ 343,6 bilhões (PLN 8/2020). Em discurso, à tribuna, relator do PLN 8/2020, senador Marcos Rogério (DEM-RO). Mesa: vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP); diretora da Secretaria Legislativa do Congresso Nacional, Adriana Alves Zaban. Foto: Pedro França/Agência Senado

A aprovação do Congresso Nacional caminha na contramão do apoio à figura de Jair Bolsonaro (sem partido). Enquanto o presidente da República viu crescer o número de pessoas que consideram o governo “ótimo e bom”, as Casas Legislativas amargam o crescimento de avaliações “ruim e péssimo”. No Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a avaliação estável, com leve oscilação negativa.

Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (17/8), as avaliações negativas do Congresso cresceram cinco pontos percentuais, três acima da margem de erro do último levantamento, feito em maio.

Em relação à última pesquisa, a aprovação do legislativo caiu de 18% para 17%; a reprovação cresceu de 32% para 37%. Os que consideram regular o trabalho dos congressistas caiu de 47% para 43%.

No STF, a avaliação dos 11 magistrados oscilou de 30% para 27% entre os que consideram “ótimo e bom”; opiniões que classificam o trabalho como “regular” foi de 40% para 38%. “Ruim e péssimo” foi de 26% para 29%.

Na sexta-feira (14/8), os resultados do Datafolha mostraram que a popularidade de Bolsonaro atingiu, em agosto, o maior patamar do mandato, com 37% de avaliações positivas.

Desde maio, quando o instituto apontava para a queda da aprovação do governo, Bolsonaro adotou tom mais ameno, parou de dar declarações que criassem crises com outros Poderes e iniciou uma série de viagens pelo país, com forte presença em estados do Nordeste, única região em que saiu derrotado das eleições de 2018. Informações do Metrópoles.