Petrobras conclui venda da Refinaria Landulpho Alves ao grupo Mubadala Capital

Foto: Ilustração

A Petrobras concluiu, nessa terça-feira (30), o processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que passa a se chamar Refinaria Mataripe, localizada em São Francisco do Conde, Bahia. A partir desta quarta-feira (1), o controle da refinaria será feito pela Acelen, uma empresa criada pelo fundo árabe Mubadala Capital. 

Segundo a Petrobras, a operação foi concluída com o pagamento R$ 10,1 bilhões e após o cumprimento de todas as condições precedentes. O contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que deve ocorrer nos próximos meses.

A venda da refinaria integra o planejamento do governo brasileiro, cujo propósito é abrir o mercado de refino no Brasil. O processo de venda da RLAM foi iniciado em março deste ano. Petrobras e a Transpetro seguirão como prestadores de serviços da Acelen. 

Inaugurada em 1950, a RLAM foi a primeira refinaria nacional, e representa um marco econômico e industrial no país. Atualmente é segunda maior do Brasil, com a maior capacidade instalada para produção de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo das regiões Norte e Nordeste.

São 26 unidades de processamento, quatro terminais e 201 tanques de armazenamento, além de 669 quilômetros de dutos que interligam a refinaria com os terminais portuários. A unidade produz mais de 30 produtos, entre eles diesel, gasolina, querosene de aviação (QAV), asfalto, nafta petroquímica, gases petroquímicos (propano, propeno e butano), parafinas, lubrificantes, GLP e óleos combustíveis (industriais, térmicas e bunker).  

A refinaria possibilitou ainda o desenvolvimento do primeiro complexo petroquímico planejado do Brasil e maior complexo industrial do Hemisfério Sul, o Polo Industrial de Camaçari, formado por mais de 90 empresas.

“Esta nova fase trará oportunidades de crescimento e mais investimentos para que a refinaria aumente a sua capacidade e diversifique a sua produção. O nosso objetivo é criar valor. É gerar uma concorrência positiva para atender o mercado local e beneficiar a sociedade”, destaca Oscar Fahlgren, presidente do Mubadala Capital no Brasil. Informações do Correio*.