A Polícia Federal (PF) deflagrou, no começo da manhã desta terça-feira, 7, a operação Teia de Aranha, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que fraudava benefícios previdenciários na Bahia. De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 17 mandados, sendo três de prisão preventiva, 10 de busca, uma de recolhimento domiciliar e três afastamentos de função pública dos servidores envolvidos no esquema.
As medidas são cumpridas em Salvador, além de Camaçari e Candeias, na Região Metropolitana. Agentes da PF estiveram na sede do INSS na capital e em Camaçari, de onde saíram com mochilas de documentos. Uma coletiva à imprensa está marcada para às 11h, quando a Polícia Federal dará mais detalhes sobre a ação. O prejuízo estimado com as fraudes é de aproximadamente R$ 4 milhões.
Segundo a Polícia Federal, que deflagrou a operação em conjunto com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o grupo criminoso, que atuava pelo menos desde 2018, manipulava perícias médicas em troca de vantagens financeiras indevidas, com a finalidade de conseguir ou manter ativos benefícios previdenciários fraudulentos, como auxílio-doença.
As investigações revelaram a existência de uma rede criminosa de despachantes e intermediários especializados na execução da fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), assim como no direcionamento de perícias-médicas.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas de informações, corrupção ativa, corrupção passiva, entre outros. Informações do Portal A Tarde.