Presidente do Vitória isenta ‘massa torcedora’ por crise e responsabiliza sócios votantes

O Vitória vive uma crise institucional há muitos anos. De 2015 para cá, o clube teve duas renúncias de presidentes (Carlos Falcão e Ivã de Almeida) e um mandato encurtado (Ricardo David em 2019). Os problemas se agravaram após o rebaixamento para a Série B em 2018, quando as receitas diminuíram drasticamente e os custos aumentaram, seja por contratações equivocadas ou dívidas trabalhistas. E a culpa disso tudo seria de quem?

Em um áudio enviado para um grupo de WhatsApp, Paulo Carneiro, que assumiu à presidência da agremiação em abril do ano passado, responsabilizou os torcedores . Porém, o cartola enviou mensagem ao Bahia Notícias para se explicar. De acordo com ele, a culpabilidade não é da “massa torcedora” e sim dos sócios que participaram dos pleitos de 2016 e 2017. No primeiro, quando a eleição ainda era indireta, os adeptos elegeram a Chapa Vitória do Torcedor, que colocou Ivã de Almeida no poder. Já no ano seguinte, quando a disputa ocorreu de forma direta, o vencedor foi Ricardo David. 


“Corrijam a matéria, pois se falo de votação, estou tratando dos sócios que participaram da eleição. E não da massa torcedora”, disse o cartola.

Dentro de campo, o Vitória não vive um bom momento. O time rubro-negro ocupa a 10ª posição com 18 pontos conquistados em 14 jogos disputados. Para tentar reverter essa situação e subir na tabela, a diretoria demitiu o técnico Bruno Pivetti e contratou Eduardo Barroca, que fará sua estreia no comando da equipe neste sábado (10), às 16h, contra o Avaí, no Barradão. Informações do Bahia Notícias.