A primeira-dama de Camaçari, Ivana Paula, utilizou suas redes sociais para denunciar o que chamou de conduta misógina do tenente coronel Wellington Morais Santos, que atuou na cidade neste sábado (28) durante as celebrações do aniversário da cidade. Ela cobrou do governador Jerônimo Rodrigues (PT) adote providências.
A publicação de Ivana mostra um vídeo em que mostra atuação truculenta do tenente, inclusive contra ela própria. Segundo a primeira-dama, o profissional foi enviado a Camaçari por Jerônimo a pedido de Caetano, “com o claro propósito de perseguir e agredir o nosso povo durante o desfile de comemoração do aniversário da cidade”.
“A presença de um servidor público, cuja função primordial deveria ser a de garantir nossa segurança e bem-estar, atuando de forma abusiva, machista e desrespeitosa, é um ataque direto aos valores que nossa comunidade tanto preza. Mulheres, homens, jovens e idosos de Camaçari merecem respeito, dignidade e, acima de tudo, a certeza de que serão protegidos, e não oprimidos, por aqueles que portam a farda”, afirmou.
Ivana repudiou de maneira “firme e inequívoca a postura do Tenente Coronel Wellington Morais Santos, assim como a decisão política do governador Jerônimo Rodrigues e de Caetano, que utilizaram de sua influência para enviar este homem à nossa cidade com a intenção de nos perseguir e intimidar. A nossa cidade, construída sobre os pilares da luta e da resistência, não será silenciada por atos de autoritarismo e misoginia”.
Ela cobrou de Jerônimo uma atitude em relação a essa situação. “Exigimos que o Tenente Coronel seja responsabilizado por suas ações e que o governador Jerônimo Rodrigues tome providências urgentes para corrigir esse grave erro. Camaçari não aceita perseguição política, muito menos abuso de poder”, disse.
“Camaçari é feita de pessoas fortes, resilientes e que jamais aceitarão passivamente serem vítimas de qualquer forma de opressão. Não ficaremos em silêncio diante deste episódio vergonhoso. O respeito às mulheres e a todos os cidadãos desta cidade é inegociável, e estamos prontos para continuar nossa luta por justiça, igualdade e dignidade”, finalizou.