‘Quantas vezes errarmos, saberemos corrigir’, diz Bahia em nota sobre denúncia do MPT

Foto: Divulgação/ECB/Felipe Oliveira

O Bahia se manifestou em nota oficial na noite desta quarta-feira (29) sobre a denúncia do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) em relação ao trabalho na Central de Atendimento ao Sócio (CAS) do clube, localizada na Arena Fonte Nova. De acordo com o comunicado, o clube recebeu uma notificação do órgão sobre um “suposto excesso de horas extras” no local e garantiu que o problema foi resolvido após uma “situação atípica”.

Com os descumprimentos, o MPT propôs um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que foi rejeitado pelo Bahia. Na nota, o clube explica que ele foi feito sem instauração de inquérito ou designação de audiência para tratar do assunto.

“O Ministério Público do Trabalho propôs um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) sem instauração de inquérito ou designação de audiência para tratar do assunto. Havia proposição de cláusulas desnecessárias e abusivas, além de previsão de multas altíssimas, motivos pelos quais acabou rejeitado”, indicou.

O Esquadrão de Aço também ressaltou na nota que está disposto a corrigir erros quando for necessário e lamentou a divulgação da denúncia por parte do MPT.

Confira a nota completa:

O Bahia foi notificado há cerca de um ano sobre suposto excesso de horas extras por funcionários da Central de Atendimento ao Sócio. O questionamento se referia a período restrito, quando havia acabado de inaugurar a Loja e a nova CAS na Fonte Nova, em meio ao recorde de associações da história do clube.

A lei ampara situações atípicas como essa. Ainda assim, porém, ampliamos o número de funcionários. O conforto dos nossos colaboradores era mais relevante do que isso. Desde então nosso banco de horas é negativo, ou seja, não há horas extras acumuladas. Não houve qualquer outro fato após aquele indicado.

O Ministério Público do Trabalho propôs um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) sem instauração de inquérito ou designação de audiência para tratar do assunto. Havia proposição de cláusulas desnecessárias e abusivas, além de previsão de multas altíssimas, motivos pelos quais acabou rejeitado.

Nós nos esforçamos muito para fazer do nosso clube um bom lugar para trabalhar.

Quantas vezes errarmos, saberemos corrigir.

Lamentamos o modo com que houve a divulgação dessa notícia pelo MPT, antes mesmo de o clube ter a oportunidade de se defender, e comprometendo desnecessária e injustamente a imagem de uma instituição notadamente reconhecida por seu engajamento e responsabilidade social. Via Bahia Notícias.