O ministro Og Fernandes, relator da ação penal que apura os fatos da Operação Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal informe quais as condições da custódia de Adailton Maturino e da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ambos presos na Papuda, em Brasília.
Em decisão publicada nesta quinta-feira (13), o magistrado afirmou que, após as informações serem entregues à Corte, o processo será concluso para que ele possa decidir sobre o pedido de revogação de prisão preventiva feito por Maria do Socorro e sobre o habeas corpus impetrado pela defesa de Adailton.
A desembargadora baiana interpôs agravo regimental contra a decisão que, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), manteve a prisão preventiva, solicitando que ou seja revogada a prisão ou seja ela substituída por medidas cautelares, até mesmo a prisão domiciliar.
Já a defesa de Adailton pediu a liberdade dele em habeas corpus impetrado contra a decisão do STJ, de 1 de julho deste ano, que manteve a prisão preventiva do empresário, apontado como um dos suspeitos de integrar um esquema de venda de sentenças no TJ-BA, envolvendo disputa de terras no oeste baiano. Informações do Bnews.