Trabalhadores em situação análoga à escravidão são encontrados na Vaquejada de Serrinha

Foto: Divulgação/Vaquejada de Serrinha

A Vaquejada de Serrinha foi incluída na “lista suja” do trabalho escravo, divulgada nessa quinta-feira (3) pelo Ministério da Economia. A nova relação, a segunda divulgada no governo Bolsonaro, tem 28 novos empregadores que foram autuados por submeter 288 trabalhadores à escravidão contemporânea. As informações são do Bahia.ba.

De acordo com a publicação, na tradicional vaquejada realizada no interior baiano foram encontrados 17 funcionários responsáveis pelo cuidado dos animais trabalhando em situação análoga à escravidão. No local, não havia geladeira, mesas ou cadeiras e alguns dos trabalhadores dormiam em redes no curral.

Ainda segundo o texto, a fiscalização foi feita por auditores fiscais do trabalho em parceria com o Ministério Público do Trabalho em setembro de 2016 no Parque de Vaquejada Maria do Carmo. As informações são da ONG Repórter Brasil.

A situação dos trabalhadores contrasta com a opulência do evento, realizado neste ano entre os dias 5 e 8 de setembro, em que vaqueiros concorreram a prêmios de até R$ 50 mil e que contou com a atração de nomes como Anitta e Luan Santana.

O portal tentou fazer contato com Carlos Matos, um dos proprietários do Parque de Vaquejada Maria do Carmo, sem sucesso.