O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve nomear a conservadora Amy Coney Barrett neste sábado (26) para preencher a vaga deixada na Suprema Corte do país pelo falecimento da juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, segundo o jornal New York Times e as redes de televisão ABC News e CNN.
O jornal The New York Times, que disse ter ouvido pessoas ligadas ao processo, confirmou que Trump escolheu Barrett, que atualmente é juíza da Sétima Corte de Apelações, em Chicago, para suceder Ginsburg, após se reunir com ela nesta semana na Casa Branca.
De acordo com a publicação, o presidente ficou impressionado com a juíza, que para alguns juristas de renome lembra Antonin Scalia, o conservador juiz da Suprema Corte que morreu em 2016 e de quem Barrett foi secretária jurídica.
As mesmas fontes também alertaram que é comum para Trump mudar planos de última hora, e que ainda não se sabe se outros candidatos para o cargo foram entrevistados.
Barrett, uma católica de 48 anos, é a antítese de Ginsburg, considerada um ícone feminista, pelo menos quando se trata do direito ao aborto, que a falecida magistrada defendia em muitos casos.
Trump deve apresentar sua candidata à Suprema Corte neste sábado (26) – no fim de semana passado, ele já havia antecipado que seria uma mulher. A favorita na lista é Barrett, seguida por Barbara Lagoa, de 52 anos, e Allison Jones Rushing, de 38, de acordo com fontes do The New York Times.
Todas supostamente atendem aos critérios que Trump alegou estar procurando em uma juíza: oposição ao aborto e defesa ferrenha do direito de portar armas.
Se confirmada pelo Senado, cujo líder da maioria republicana, Mitch McConnell, já anunciou que votará a favor da candidata de Trump, a indicada será a terceira nomeada por Trump a chegar à Suprema Corte, depois dos juízes Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh, e consolidará a maioria conservadora no tribunal, com seis juízes conservadores e três progressistas. Informações do R7.