Universidade Federal da Bahia completa 75 anos e anuncia congresso comemorativo; confira

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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) completou 75 anos, nesta sexta-feira (2), e anunciou um congresso online, por causa da pandemia da Covid-19, para comemorar o aniversário. Ele será realizado de 7 a 11 de dezembro.

Fundada em 1946, a então Universidade da Bahia já associava o nome de nascimento aos valores da Independência do estado. Nesta sexta-feira, a Ufba reafirmou o compromisso com o ensino, a pesquisa e a extensão de qualidade.

Em 2019, a Ufba foi eleita uma das 200 melhores jovens universidades do mundo, no ranking inglês Times Higher Education (THE).

Foi a primeira vez que a instituição entrou nesse extrato do ranking, que é considerado o mais prestigiado do mundo. Ela ficou classificada na faixa entre o 151º e o 200º lugar. Além disso a Ufba ocupava também o 31º lugar no grupo das universidades latino-americanas mais bem posicionadas.

Surgimento da Ufba

A Universidade da Bahia surgiu em 18 de fevereiro de 1808, quando o Príncipe Regente Dom João VI instituiu a Escola de Cirurgia da Bahia, primeiro curso universitário do Brasil.

Ainda no século XIX, ele incorporou os cursos de Farmácia (1832) e Odontologia (1864), a Academia de Belas Artes (1877), Direito (1891) e Politécnica (1896). Já no século XX, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foi criada por Isaías Alves em 1941.

O primeiro reitor da instituição foi Edgard Santos. Ele nasceu em Salvador, em 1894, se formou em medicina e fez especialização em cirurgia em São Paulo.

Quando retornou para a Bahia, ingressou na cátedra de Patologia e Cirurgia e dirigiu a Faculdade de Medicina.

Durante 15 anos como reitor, entres os anos de 1946 e 1961, Edgard Santos liderou o processo de federalização e implantou a infraestrutura física e de pessoal, escrevendo o primeiro capítulo de uma universidade integrada: Artes, Letras, Humanidades e Ciências.

Logo no primeiro ano de reitorado a Universidade da Bahia se constituiu formalmente.

Em 1950, a Universidade Federal da Bahia passou a integrar as escolas isoladas e instituiu outros cursos.

Para a Bahia, Edgard Santos trouxe nomes do cenário internacional; construiu o Hospital Universitário; criou o Centro de Estudos Afro-Orientais e os campi do Canela, Federação e Ondina.

Em seu reitorado, a Bahia ganhou projeção, com destaque para Dança, Música e Teatro, primeiros cursos universitários do gênero no país. Informações do G1.