Vendas no varejo baiano têm maior alta para abril em 21 anos

Foto: Ilustração

Com crescimento de 10,4% em abril, o comércio varejista baiano registrou a maior alta para o mês desde 2000, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia ligada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

A alta foi também a maior desde agosto de 2020. Em comparação com abril do ano passado, as vendas aumentaram 36,6%. No acumulado do ano, o crescimento é de 5%. No país, a expansão foi de 23,8% e 4,5%, respectivamente.

De acordo com a SEi, o resultado positivo do varejo baiano em abril está relacionado à retomada das atividades não essenciais em Salvador, que ficaram suspensas entre o final de fevereiro e o início de abril.

Para o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, os dados reforçam a percepção de recuperação da economia, já sinalizada pelo resultado do PIB do primeiro trimestre. “Na última semana, o resultado do PIB do primeiro trimestre de 2021 revelou crescimento de 1% em relação ao último trimestre de 2020. O crescimento, apesar de tímido, nos trouxe entusiasmo, pois sabemos que a nossa economia está reagindo. Agora, esses dados mais recentes do comércio varejista reforçam esta percepção e nos fazem acreditar ainda mais na recuperação do nosso estado frente a essa crise que tanto tem impactado nosso país”, declarou.

Em abril, sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram alta. O crescimento nas vendas foi verificado nos setores de tecidos, vestuário e calçados (201,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (191,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (151,8%), móveis e eletrodomésticos (138,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (118,8%), combustíveis e lubrificantes (34,6%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,8%). Somente o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve variação negativa (-8,9%). Informações do Portal A Tarde.