O secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, afirmou durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 27, em Salvador, que não há suspeitos de coronavírus na Bahia.
“Não temos casos de suspeitos de portadores de coronavírus na Bahia. A investigação segue o protocolo de investigação de pessoas que apresentem sintomas e com possível contato com pessoas ou locais com histórico de contágio. Tem se usado um teste chamado Multiplex que investiga 21 tipo de vírus. O teste para o novocorinaviros só é rodado em caso de que nenhum desses 21 vírus seja encontrado”, explicou Vilas Boas.
O gestor ressaltou que a Bahia já enconcomendou o teste e caso seja preciso, a secretaria vai ter como identificar a doença. “A Bahia já encomendou o painel de DNA do coronavírus nos Estados unidos, que deve chegar na próxima semana. Em caso positivo aqui na Bahia, é necessário uma contraprova no Ministério da Saúde”, afirma.
Até agora, três casos suspeitos foram investigados no estado, nos municípios de São Desidério, Itabuna e Jequié. No entanto, Vilas-Boas afirma que “na verdade se tratavam de H1N e a criança havia vários vírus”.
Segundo o secretário, a Bahia está adotando as devidas providências para o vírus não agir no estado e evitar qualquer tipo de epidemia.
“Portos e aeroportos são atribuição da Anvisa. Foi feita uma reunião com o órgão e com entidades ligadas aos transportes e serviços para comunicar a questão da multa aos estabelecimentos que não disponibilizarem álcool gel. A única forma que a população pode ajudar é lavando as mãos e usando álcool em gel, tossindo e espirrando de forma adequada, protegendo o rosto com o cotovelo e nós não temos, no Brasil, a cultura de se proteger de vírus”, garante.
Caso seja identificado algum caso, Fábio informou que há como lidar com a situação sem que as demais pessoas corram risco de serem infectadas.
“No Hospital Couto Maia tem quartos com pressão Negativa. Se tivermos casos positivos de corona, que necessitem de internação, as pessoas vão ficar nesse hospital, sem riscos para a comunidade”, pontua.
Coleta de DNA
Uma das formas de evitar que várias pessoas sejam contagiadas pela doença, é o diagnóstico rápido. Para isto, a Sesab trabalha para que todos os possíveis casos, sejam o quanto antes analisados. O secretário pontuou que 14 dias é o período máximo de incubação da doença e, qualquer coisa dentro desses dias, é considerado suspeito.
“Temos colocado toda a estrutura da saúde do estado para coletar amostras e diagnosticar os casos o mais rápido possível. Nesse primeiro momento, tem sido feito esforços para se isolar o caso e adiar aos máximo a circulação do vírus. A UFBA tem a amostra do DNA do vírus e emprestou à Sesab para poder fazer o diagnóstico. Cada rodada dos 21 vírus custa 1.200 reais, afirma. Informações do Portal A Tarde.