A Polícia Federal cumpre três mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (2), contra um grupo suspeito de promover a entrada ilegal de brasileiros nos Estados Unidos. As investigações indicam que a organização criminosa cobrava até US$ 18 mil (R$ 94.200,00 na cotação do dia) pelo serviço.
As buscas são feitas em Caratinga e Tarumirim, a 311 km e 291 km de Belo Horizonte, respectivamente. Os possíveis agenciadores foram identificados pelos representantes da Polícia Federal brasileira em Washington, capital estadunidense.
Segundo a PF, o grupo promovia a entrada “massiva” no país norte-americano. O valor cobrado era referente a passagens aéreas, hospedagens, transportes terrestres e contratação dos coiotes, que são pessoas responsáveis pela travessia na fronteira. “Suas vítimas eram submetidas a condições degradantes durante a imigração”, explicou a corporação em nota.
Ainda de acordo com os investigadores, os envolvidos no esquema vão responder pelos crimes de associação criminosa e de promover, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de brasileiro em país estrangeiro. Se condenados, eles podem pegar até 9 anos de prisão.
Morte
A polícia investiga, ainda, as causas da morte de um brasileiro que foi mandado de volta ao México ao ser pego na fronteira. O homem foi encontrado morto em uma área entre El Paso e o Texas, 11 dias depois. A PF acredita que ele tenha sido assassinado por não conseguir pagar a dívida com os atravessadores que seriam parceiros dos agenciadores de Caratinga. Informações do R7.