Caso Sara Freitas: Motorista condenado a mais de 20 anos de prisão por envolvimento em homicídio da cantora gospel

Motorista que levou cantora gospel para local do homicídio é condenado a mais de 20 anos de prisão — Foto: Reprodução/TV Bahia

O motorista por aplicativo Gideão Duarte de Lima foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas. A sentença foi proferida na terça-feira (15), após um julgamento que durou mais de 12 horas no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.

Gideão foi considerado culpado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Ele foi o primeiro dos quatro acusados a ser julgado, enquanto os outros envolvidos — Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves — aguardam julgamento após recorrerem da decisão que os levou ao Júri Popular.

O crime ocorreu em outubro de 2023, quando Sara Freitas foi encontrada morta às margens da BA-093, após permanecer desaparecida por quatro dias. As investigações apontaram que Gideão foi responsável por levar a vítima ao local do crime, onde ela foi morta com 22 golpes de faca e teve o corpo abandonado em um terreno baldio. O mandante do crime, segundo o inquérito policial, foi o marido da vítima, Ederlan Mariano, que teria oferecido R$ 2 mil pela execução.

A condenação de Gideão Duarte de Lima representa um passo importante na busca por justiça para Sara Freitas e sua família, que solicitou que o nome artístico “Sara Mariano” não seja mais usado, para desvinculá-la do sobrenome do marido acusado de ser o mandante do crime. O caso gerou grande comoção e reforça a necessidade de medidas rigorosas contra crimes de feminicídio e violência.