** Índice voltou a acelerar e ficou acima da média do país (0,09%) puxado, sobretudo, pelo aumento em Alimentação e Bebidas (0,40%);
** Dos cinco itens que mais contribuíram para a alta na prévia da inflação da RM Salvador em julho, quatro foram alimentos: cebola (36,23%), batata-inglesa (18,55%), pão francês (2,14%) e lanches fora de casa (0,98%);
** Entretanto, o item que, sozinho, exerceu a maior pressão inflacionaria no mês foi a taxa de água e esgoto (4,45%), refletindo reajuste anunciado em meados de junho;
** As Despesas Pessoais tiveram a maior alta na prévia de julho (0,51%), puxadas pelo aumento dos gastos com recreação (1,71%), sobretudo cinema (10,38%);
** No acumulado em 2019, o IPCA-15 da RM Salvador está em 2,75%, acima da média nacional (2,42%). Já nos 12 meses encerrados em julho, fica em 3,16%, mostrando a terceira desaceleração seguida e se mantendo abaixo da
média (3,27%).
Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, voltou a acelerar na Região Metropolitana de Salvador (RMS), ficando em 0,13%. Em junho, havia sido de 0,03%.
Ficou acima da média nacional (0,09%), mas foi o terceiro menor aumento dentre as 11 áreas investigadas pelo IBGE. O IPCA-15 de julho foi mais elevado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (0,26%) e de Belém (0,25%) e em Brasília (0,22%). Duas áreas tiveram deflação: a Região Metropolitana de São Paulo (-0,06%) e o município de Goiânia (-0,19%).
Com o resultado do mês, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 2,75% no ano de 2019, acima da média nacional (2,42%) e o 3º maior acumulado entre as 11 áreas investigadas – abaixo apenas das RM Fortaleza (3,55%) e Belém (2,98%).
Nos 12 meses encerrados em julho, o indicador está em 3,16%, desacelerando pela terceira vez consecutiva e se mantendo abaixo da média nacional (3,27%).
O quadro a seguir mostra os principais resultados do IPCA-15 de julho de 2019 para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
Alimentos voltam a aumentar (0,40%) depois de duas deflações seguidas e são principal pressão de alta no IPCA-15 de julho, na RMS os nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, seis tiveram altas em julho, na Região Metropolitana de Salvador. Os maiores aumentos ocorreram em Despesas Pessoais (0,51%) e Alimentação e Bebidas (0,40%).
Por serem os que mais pesam nos orçamentos das famílias da RMS, os alimentos exerceram a principal pressão de alta na prévia da inflação de julho. Eles voltaram a aumentar após dois meses seguidos com queda média de preços, período em que contribuíram e forma importante para a desaceleração do IPCA-15.
A alta de teve maior influência dos itens consumidos no próprio domicílio (0,51%), mas alimentação fora de casa (0,15%) também contribuiu. Dos cinco itens que mais puxaram a prévia da inflação da RM Salvador para cima em julho, quatro foram alimentos: cebola (36,23%), batata-inglesa (18,55%), pão francês (2,14%) e lanches fora de casa (0,98%).
Entretanto, o item que, sozinho, teve a maior contribuição para o IPCA-15 do mês na RMS não foi um alimento, e sim a taxa de água e esgoto (4,45%), refletindo reajuste anunciado em meados de junho. Esse aumento ajudou a puxar o avanço do grupo Habitação (0,24%).
Dentre as Despesas Pessoais (0,51%), destacaram-se as pressões vindas dos gastos com recreação (1,71%), sobretudo com cinema (10,38%) e alimento para animais (5,95%).
Por outro lado, Vestuário (-0,90%) e Transportes (-0,26%) foram os grupos de produtos e serviços que mais contribuíram para segurar o IPCA-15 de julho, a Região Metropolitana de Salvador.
O primeiro teve
influência forte das roupas em geral (-1,17%), tanto
masculinas (-1,24%) quanto femininas (-1,12%), enquanto o segundo
foi puxado pela queda média no preço da gasolina (1,57%) e do
etanol (-2,50%).