As medidas econômicas encaminhadas pelo governo federal ao Congresso Nacional como resposta à crise causada pela pandemia do coronavírus não devem ser aprovadas neste ano. Um estudo elaborado pela consultoria política Arko Advice simulou o andamento do pacote com base no regimento interno do Parlamento e apontou que a aprovação só deve ocorrer no início de 2021, no cenário mais otimista.
De acordo com informações obtidas pelo jornal O Globo, o levantamento analisou três propostas de emendas à Constituição que integram o Plano Mais Brasil. O pacote econômico foi apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no mês de novembro.
Entre as propostas, a PEC considerada urgente é a que autoriza cortes no funcionalismo para abrir espaço no Orçamento da União. O texto poderá, na previsão de Guedes, abrir R$ 31,5 bilhões para estados e municípios.